“TEP – UM COLÓQUIO E UMA NOVA COLECÇÃO DE LIVROS DE TEATRO”

Nos dias 29 e 30 de Outubro, decorreu,  na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Fundação Eng. António de Almeida, o Colóquio TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO (1953-2013): A VITALIDADE DO TEATRO POPULAR. Ao longo de dois dias, com dezasseis horas envolvidas, no âmbito das comemorações dos 60 anos de espectáculos do TEP, foram apresentadas: dez comunicações interpelando o historial do Teatro Experimental do Porto, em variados aspectos da sua história, das suas figuras, dos seus repertórios e dos seus contextos;  foi lançada uma nova colecção de peças de teatro; foram realizadas duas Mesas Redondas, uma sobre O TEP E AS ARTES VISUAIS, outra sobre O TEP  E A ENCENAÇÃO, com a participação de antigos e actuais colaboradores nestas áreas; foi homenageado o Doutor Fernando Aguiar-Branco, Presidente da Fundação Eng. António de Almeida (novo Sócio Honorário do CCT/TEP); foi projectado o filme-documentário VIDAL VALENTE, QUANTO IMPORTA SER LEAL, com realização de Gonçalo Amorim e Maria Joana Figueiredo, estreado em 18 de Junho passado; foram realizados debates com o público presente. O Colóquio foi organizado numa parceria entre o CCT/TEP e o Instituto de Literatura Comparada Margarida
Losa, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Análise cuidada à história da decana das companhias do teatro profissional em Portugal, este Colóquio, que trouxe importantes contributos para essa investigação, ocorre num momento particularmente relevante para o Teatro Experimental do Porto, em que está em marcha uma profunda renovação da intervenção pública, com a direcção artística de Gonçalo Amorim. Assim,  entre os dias 7 e 9 de Novembro, estaremos em Lisboa, no Teatro da Politécnica, a convite de os Artistas Unidos, com CHOVE EM BARCELONA, de Pau Miró, com encenação de Gonçalo Amorim, em quatro representações (quinta e sexta-feira, às 21.00; sábado, às 16.00 e às 21.00). E, avançam os ensaios do espectáculo número 233, AS RELAÇÕES DE CLARA, de Dea Loher, com encenação de Luís Varela, que estrearemos, no Auditório Municipal de
Gaia, no dia 21 de Novembro, pelas 21.30.

As Actas do Colóquio, entretanto, vão ser objecto da edição em livro pela Fundação Eng. António de Almeida, a publicar oportunamente.

Destacamos, pela sua importância, o aparecimento de uma nova colecção de livros de teatro, Teatro não é Literatura, que resulta de uma parceria entre o CCT/TEP e a editora Húmus, tendo sido lançado, no âmbito do referido Colóquio, o primeiro volume, já disponível: JÁ PASSARAM QUANTOS ANOS, PERGUNTOU ELE e outros textos, de Rui Pina Coelho, levado à cena, pelo Teatro Experimental do Porto, em 2011, com estreia no Auditório Municipal de Gaia. Nesta colecção, o TEP propõe-se editar as peças levadas à cena pela companhia, como havia feito nos anos cinquenta e princípios dos anos sessenta, com António Pedro.



O Director da Companhia


     Júlio Gago